11/06/2010 / 22:00

Fonte: IDG Now!

Estudo afirma que, em geral, internautas que visitam portais de conteúdo adulto não atualizam devidamente seus softwares.


Internautas que acessam sites pornográficos não costumam atualizar seus softwares devidamente, tornando-os um ótimo alvo para criminosos virtuais, diz um estudo de pesquisadores da Universidade de Santa Bárbara, da Secure Systems Lab e do Instituto Eurecom.

Os autores do levantamento acreditam serem os primeiros a estudar os riscos de segurança no acesso a sites pornográficos, em vez de olhar apenas por um viés econômico. Foram analisados milhares de portais com conteúdo adulto e chegou-se a conclusão que eles são mais perigosos que a internet de modo geral.

“Nós encontramos um número relativamente grande dessas páginas que utilizam métodos e técnicas questionáveis que, na melhor das hipóteses, poderiam ser descritas como sombrias”, afirma o documento.

Segundo Gilbert Wondracek, da Secure Systems Lab, um dos problemas principais é que a maioria desses sites é gerenciada por empresas com baixas margens de lucro, inviabilizando o investimento em tecnologia para proteger seu produto de hackers. “E a competição é muito alta”, diz.

Mais de um terço dos portais pornográficos que não cobravam pelo material continham algum tipo de artifício que tentava enganar o usuário. Um dos meios utilizados incluía uma espécie de coletor de JavaScript, que seqüestrava o navegador e dificultava que determinada janela fosse fechada.

Alguns possuíam links escondidos, ou seja, ao apontar para um deles, o endereço para o qual o internauta seria direcionado não aparecia. Nos sites pagos, 10,9% empregam tal artimanha, nos gratuitos a taxa sobe para 26,2%.

“Isso é muito problemático, já que não só deixa o usuário desavisado sobre o endereço de destino, como também mascara atividades maliciosas como ataques por cross site scripting (XSS) e cross site request forgery (CSRF)”, garante o estudo.

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